sexta-feira, 8 de julho de 2016

Olhos bem abertos!

Queridos amigos,

Hoje, vou falar sobre um assunto muito chato e desconfortável. Depois de ouvir algumas histórias de amigos, de ver algumas notícias nos jornais e postagens no facebook, durante esta semana, achei que seria importante abordar este assunto aqui no blog. Infelizmente, existe uma violência contra as crianças que passa, muitas vezes, despercebida pelos pais ou responsáveis. Estou me referindo ao abuso sexual. É um assunto, o qual não costumamos ouvir com frequência e que, a maioria das pessoas, não gostam de falar. Até porque é feio, nojento e muito triste. Mas, é, também, um assunto de extrema importância! 
A criança não tem a mesma malícia e maldade que um adulto tem. Então, ela pode estar sofrendo algum tipo de abuso sexual e não estar se dando conta disso, ou não entendendo o que de fato está acontecendo. Então, cabe, somente, a nós pais observar com mais atenção e cuidado os riscos que nossos filhos possam estar correndo a esse tipo de violência. É claro que não podemos chegar diretamente para a criança e perguntar se ela está ou não sendo abusada. Isso, deixaria a criança muito constrangida e trazer até uma curiosidade sobre o assunto desnecessária para a idade.  Eu, como mãe, acredito que devemos observar o comportamento da criança. Observar se algo mudou. Se ela está mais calada, retraída, sentindo medo de algo que não sentia antes. Não deve ser fácil. Mas, imagino que se percebemos algo de diferente, o importante é investigar a causa o mais breve possível.
Nos últimos dois meses, tive conhecimento de algumas mortes de meninas muito jovens, em média com 16 e 17 anos de idade, por suicídio. E lendo a respeito na internet, obtive a informação de que muitas destas jovens se suicidam por sofrerem abuso sexual ou terem sido abusadas. Ou seja, é tão grave, tão delicado, que chega a motivar uma pessoa a tirar a sua própria vida.
Me preocupo muito com estes assuntos porque terei, num futuro breve, três adolescentes. Vejo, cada vez mais, as pessoas perderem seus princípios e suas crenças. Vejo um mundo com, cada vez mais, violência e desonestidade. O que será dos nossos filhos? Onde tudo isso irá terminar? 
Conversando, outro dia, com uma amiga, ela me disse que optou em não ter filhos porque tem medo de como estará o mundo daqui há alguns anos. E refletindo sobre o que ela me disse, é extremamente compreensível e muito nobre a decisão dela. 
Não estou aqui para julgar ninguém, muito menos, para dizer o que é melhor fazermos ou não. Mas, gosto de escrever o que penso a respeito e de instigar as pessoas sobre esses assuntos tão importantes para nós e para o bem da nossa família.
Que estas notícias e histórias, que chegam até nós, tragam mais reflexão, precaução e, principalmente, muita atenção!

Um beijo
Trimamãe